A infância tem papel determinante para outras etapas da nossa vida. A coordenação motora, por exemplo, representa um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento de um indivíduo.
Situações que fazem parte do cotidiano da criança são essenciais para impulsionar esse conjunto de habilidades. O primeiro contato com objetos, os trabalhinhos do jardim de infância e a manipulação de pequenos itens significam as descobertas daquele pequeno universo para a criança.
A partir dos três ou quatro anos, meninos e meninas começam a ter um certo controle de sua preensão (ato de pegar as coisas), do equilíbrio das pernas e tronco, embora ainda possam cambalear.
As tarefas pedagógicas e as brincadeiras que fazem parte de sua vida exercem uma influência imprescindível no seu desenvolvimento.
É válido ressaltar que para uma coordenação motora regular, o pequeno deve mexer, tocar, descobrir, movimentar-se.
As brincadeiras, então, representam uma excelente oportunidade para que seus filhos possam colocar em prática as habilidades, cujos benefícios os acompanharão por toda a sua vida.
A psicomotricidade é um exemplo. Há uma série de atividades lúdicas que podem ser realizadas não somente no ambiente escolar, mas também em casa. Portanto, pegue papel e caneta, anote nossas dicas e aproveite com o seu pequeno.
Como o leque de opções é muito grande, podemos falar sobre alguns jogos e brincadeiras cujas características exercem o papel de desenvolvimento nas habilidades motoras da criança.
Convidar outras crianças para as atividades pode ser um meio de desenvolver a coordenação motora promovendo a diversão, sendo o melhor caminho para todos eles.
MASSINHA
Sabe aquela famosa massinha que todos nós já brincamos um dia? Esse material oferece uma textura própria para que os pequenos amassem, enrolem, puxem e criem o que eles desejam. O trabalho exercido com os músculos das mãos é imenso. A criança se distrai tanto que nem percebe o exercício que realiza.
AMARELINHA
Quem nunca brincou de amarelinha durante a infância? Todos nós sabemos como a atividade nos proporciona um maior controle das pernas, impulsionando o equilíbrio e a psicomotricidade em geral.
PEGA-PEGA
Uma das brincadeiras mais clássicas da infância é uma das práticas mais benéficas para o corpo da criança. Os próprios movimentos já falam por si.
PULAR CORDA
Atividade ideal para trabalhar a força dos membros inferiores, importantes para a locomoção.
PINTAR COM TINTA GUACHE
Atividade é ideal para a preensão do pincel e, consequentemente, o fortalecimento das mãos ao pintar ou colorir as imagens.
JOGOS DE MÁSCARAS
O principal objetivo dos jogos de máscaras é abordar a imaginação e a criatividade a favor da experimentação e comunicação da criança nesse espaço, oferecendo a elas a oportunidade de conhecer e criar em meio ao lúdico.
Neste tipo de atividade, a socialização se desenvolverá considerando, por exemplo, as nossas festas típicas que encontram nos movimentos da música, dança e das atividades lúdicas, a sua concepção enquanto plataforma cultural, sendo uma forma de desenvolver sua linguagem, trabalhar seu raciocínio, ou até mesmo a coordenação motora.
Brincadeiras e comportamentos
É incontestável que brincar se tornou uma atividade essencial na formação dos comportamentos humanos. As brincadeiras possuem características específicas como:
- Serem intrinsecamente motivadas, sem que a criança seja forçada por fatores externos;
- Terem os seus próprios “meios” e “fins”, sendo um comportamento não voltado para metas;
- Não serem dirigidas por códigos de controle, se distinguindo dos jogos com regras. Durante as brincadeiras, as crianças impõem seus próprios significados aos objetos, indo além da descoberta de suas propriedades.
- Envolverem objetos transformados (a caixa de papelão que se torna um carro) e as pessoas assumem identidades não literais (a criança que se torna uma princesa famosa dos contos de fadas).
O papel dos jogos lúdicos na Educação Infantil
Neste cenário, os jogos lúdicos acabam assumindo diversas formas quando as crianças exploram as propriedades dos objetos para usá-los de forma lúdica.
A brincadeira de “faz-de-conta”, por exemplo, é definida com uma alternativa à realidade representada mentalmente em um contexto de brincadeira.
A brincadeira de luta é uma atividade física na qual as crianças interagem de forma que conotam a agressão, mas, de fato, é um “faz de- conta”.
É por meio dessas diversas formas de diversão que as crianças aprendem as habilidades que necessitam para estarem preparadas para as interações sociais, a escola e o mundo exterior. Por meio delas, as crianças aprendem a cooperar e a demonstrar um comportamento socialmente apropriado, além de inibirem comportamentos impulsivos e a planejarem reações mais adaptáveis.
Brincar é algo voluntário, espontâneo e alegre.
As atividades de aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento social saudável das crianças.
As crianças que brincam mais são mais autorreguladas, cooperativas, atenciosas, amigáveis e socialmente competentes. Elas apresentam comportamentos mais apropriados socialmente, habilidades de enfrentamento e sentem maior aceitação.
Trabalhos recentes mostram um avanço promissor sobre como melhor incorporar as brincadeiras à vida das crianças na escola e no lar.
É preciso haver mais pesquisas sobre como oferecer oportunidades de aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras a partir do ensino fundamental, como também para crianças de contextos mais carentes.
O objetivo é que eles tenham um papel central nas salas de aula da primeira infância e na vida de todas as crianças.
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